Edifício-árvore em SC promete reduzir consumo de água em 52%

Redação ImobiPress

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Publicado em 11/06/2025 às 14:00 / Leia em 3 minutos

Com fachada em concreto pigmentado que muda de cor, sistema de ar puro, água potável em todos os pontos e personalização completa da planta, o Auris Residenze será o primeiro edifício-árvore do Brasil

Em um mercado imobiliário onde a busca pelo prédio mais alto ainda dita tendências, o Fischer Group aposta em um caminho oposto: um edifício que simula o comportamento de uma árvore e coloca a saúde, a eficiência e a personalização no centro do projeto. Com apenas 26 unidades residenciais, VGV estimado em R$ 100 milhões, o Auris Residenze, que será construído em Balneário Camboriú (SC), propõe um novo modelo de moradia no segmento de alto padrão. Apelidado de “edifício-árvore”, o projeto tem fachada em concreto pigmentado que muda de cor com o tempo, jardineiras suspensas com irrigação automatizada e brises horizontais inspirados em galhos, que atuam como elementos naturais de regulação térmica e solar. Com essas soluções, a estimativa é de redução de até 52% no uso de água, 26% no consumo de energia elétrica e 42% na necessidade de ar-condicionado. Além disso, o empreendimento terá certificações internacionais como WELL, focada no bem-estar do morador, e LEED, voltada à eficiência energética e sustentabilidade ambiental.

“O Auris não é apenas um novo empreendimento, é uma resposta concreta a uma mudança de paradigma no mercado imobiliário. Vemos uma transição clara do luxo tradicional para um luxo que integra saúde, sustentabilidade e personalização. Nossa proposta com o primeiro edifício-árvore do Brasil é antecipar essa transformação e entregar um modelo de moradia que dialoga com as demandas atuais — pessoas que querem viver bem, com mais eficiência, consciência ambiental e tecnologia a serviço do bem-estar”, afirma Claudio Fischer, presidente do Fischer Group.

O projeto é assinado pelo escritório italiano Archea Associati, comandado pelo arquiteto Marco Casamonti, conhecido por obras como o Estádio Nacional da Albânia e a vinícola Antinori, na Toscana. Cada apartamento terá cerca de 187 m², pé-direito de 3,10 metros e a possibilidade de personalização completa da planta interna, com apoio técnico da incorporadora. Os compradores também terão a opção de desenvolver o projeto de interiores com o próprio Casamonti, reforçando a integração entre conceito arquitetônico e ambientação dos espaços.

A torre terá estrutura torcional e exoesqueleto aparente, garantindo flexibilidade arquitetônica e uma estética que foge dos padrões tradicionais. A fachada será composta por brises horizontais inspirados em galhos, que acompanham jardineiras orgânicas e mudam de cor com o tempo, assim como ocorre na natureza — reforçando o conceito de arquitetura viva. O edifício contará ainda com sistema central de purificação de água potável, ventilação ativa em todos os ambientes, inclusive nas garagens, e sensores de CO₂ para controle contínuo da qualidade do ar.

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